- Na 1ª semana de gravação, o produtor Rick Ferreira entra na sala de Jorge Davidson (diretor artístico da gravadora) e atira: “Jorge, esses caras não sabem tocar.” Davidson retrucaria: “Rick, volta lá que você tá dividindo o estúdio com um gênio.” Meia hora depois entra Russo na sala de Davidson: “Jorge, o Rick não sabe o que é U2, não dá!” Foi o último dia do produtor;
- Com o estrondoso sucesso de “Geração Coca-Cola”, a Pepsi Cola faria uma proposta indecorosa: oferecia uma fortuna para que a Legião trocasse o nome da música para “Geração Pepsi Cola.” A direção da companhia teria arrancado gargalhadas de Renato Russo;
- No meio das gravações apareceria Lulu Santos. O cantor-compositor pegou o baixo de Renato Rocha e comeu-o, entre estilingadas e funks. A Legião ficou em silêncio e Renato Russo sentenciaria: “Esse cara toca pacaralho. E agora, como a gente faz? A gente não toca nada!”
- Antes de começar a gravar o disco, Renato Russo fazia extensos relatórios sobre o que pensava. Tinha as ordens das músicas do lado A e do lado B antes mesmo de saber como ficaria o resultado sonoro. Sua busca pela melhor seqüência era obsessiva, passava dias e dias mudando-as, tentando explicar as modificações, como se aquilo fosse preponderante para o sucesso;
- Renato Russo queria porque queria aparecer nas fotos feitas por Maurício Valladares com uma pose à lá Bruce Springsteen. Tentou de tudo mais não conseguiu.
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