Mostrando postagens com marcador Soundgarden. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Soundgarden. Mostrar todas as postagens

sábado, agosto 20, 2011

SOUNDGARDEN - SUPERUNKNOWN

(texto extraído da BIZZ 104, de março de 1994; autoria de Gabriela Dias)


São dezesseis loucuras que compõe Superunknown (ou então, "superdesconhecido"), novo disco do Soundgarden. Algo como a caixinha-de-surpresas que as contém. É um título apropriado: em dez anos de carreira, o grupo nunca ousou tanto. O quarto álbum deles vai do flerte com o pop ao punk rock, ou então da psicodelia sessentista às raízes metálicas no som da banda (como o Black Sabbath). Exemplos: as faixas "Spoonman" (sua primeira música de trabalho) e "Let Me Drown" grudam logo na primeira audição; "Half" - uma das canções "viajandonas", feitas pelo baixista Ben Shepherd - emula, pasmem, uma cítara! Já "My Wave" caminha por um território pop (ouça o refrão, é inacreditável!) trazendo um som de baixo que é pura distorção. Mas nesse álbum ainda há ecos daquele Soundgarden que registrou trabalhos importantes como Screaming Life (o primeiro EP do grupo, editado pela Sub Pop, em 89) e Louder Than Love (90). No final das contas, nem ruptura com o passado, nem apego às raízes: o que se apresenta é apenas um novo, um superdesconhecido Soundgarden.

segunda-feira, janeiro 17, 2011

SOUNDGARDEN – TELEPHANTASM

(texto publicado originalmente na Rolling Stone # 50, novembro de 2010; autoria de Paulo Terron)

Toda volta precisa de algo para “coroá-la”. Como o Soundgarden teve um conflito de agenda com o Pearl Jam (os grupos dividem o baterista Matt Cameron) e não pôde sair em turnê, esta coletânea é a prova de que a banda realmente retornou a carreira. E é só isso mesmo. O disco, em edição nacional, tem um repertório semelhante ao da compilação A-Sides (1997). Na versão importada, além de uma seleção ampliada para dois discos, há um bônus que vale o investimento em músicas já lançadas anteriormente: um DVD bônus inédito, com os clipes que ajudaram a impulsionar o grunge nos anos 90.

Musicalmente, há também a estreia de uma faixa “nova”, “Black Rain” (escrita há quase 15 anos e só completada em 2010), que fica no meio caminho entre o peso sujo dos primeiros anos do grupo de Chris Cornell e o lado mais brando e comercial adotado em Down on the Upside (1996). E, por falar no vocalista, a geração que só conhece a performance dele em carreira solo ou com o Audioslave pode se deliciar descobrindo a depressão agressiva de clássicos como “Outshined”, “My Wave” e a mais obscura – mas igualmente impactante – “Birth Ritual”, extraída da trilha do filme Singles – Vida de Solteiro. Um aperitivo decente para a reedição do catálogo completo do Soundgarden, que deve ser anunciada em breve.

sexta-feira, outubro 31, 2008

15 DISCOS ESSENCIAIS PARA ENTENDER O GRUNGE (G1)

1. In utero - Nirvana (Geffen, 1993)
Photobucket

2. Nevermind – Nirvana (Geffen, 1991)
Photobucket

3. Every good boy deserves fudge – Mudhoney (Sub Pop, 1991)
Photobucket

4. Superunknown – Soundgarden (A&M, 1993)
Photobucket

5. Bricks are heavy – L7 (Slash, 1992)
Photobucket

6. Sweet oblivion – Screaming Trees (Epic, 1992)
Photobucket

7. Stoner witch – Melvins (Atlantic, 1994)
Photobucket

8. Ten – Pearl Jam (Epic, 1992)
Photobucket

9. Jar of flies – Alice In Chains (Columbia, 1994)
Photobucket

10. Superfuzz Bigmuff + Early Singles - Mudhoney (Sub Pop, 1990)
Photobucket

11. Incesticide – Nirvana (Geffen, 1992)
Photobucket

12. Solid action – U-Men (Chuckie Boy, 2000)
Photobucket

13. Wrecker! – Mono Men (Estrus, 1992)
Photobucket

14. Down on the upside – Soundgarden (A&M, 1996)
Photobucket

15. Fontanelle – Babes in Toyland (Reprise, 1992)
Photobucket
Confira matéria completa clicando aqui.

quarta-feira, dezembro 12, 2007

O SHOW DO ZEPPELIN E CHRIS CORNELL NO BRASIL

::Led Zeppelin toca para 20 mil fãs em Londres. Banda eletrizou a O2 Arena na noite de segunda-feira. Repertório teve clássicos como 'Stairway to heaven' e 'Kashmir'. Mais aqui.
::'Sou um sobrevivente do grunge', diz Chris Cornell. Em entrevista ao G1, músico fala de sua saída do Audioslave, entre outros assuntos. Clique aqui.

domingo, maio 13, 2007

PACOTÃO DE CDS

Aproveitando uma folguinha no bolso, há algumas semanas fiz duas encomendas de CDs, uma no Submarino e outra nas Americanas, totalizando nove discos. Os preços estavam legais, usei um vale-desconto no Submarino e aproveitei uma promoção de frete grátis e um desconto extra (cortesia da carteira de estudante da Jovem Pan, apesar de não possuí-la; como vivíamos sem a internet mesmo?!) nas Americanas. Segue a lista de compras:

BOB DYLAN – THE ESSENCIAL

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Coletânea dupla de um dos maiores poetas do rock. Confesso que demorou um pouco para o Dylan cair no meu gosto, curtia uma ou outra música esporádica, mas não o suficiente para me aprofundar mais. Ficava sempre naquela, “um dia eu compro um disco desse cara”, e finalmente chegou a hora. O disco 1, que cobre o período de 1963 a 1967, é o meu favorito, trazendo as faixas mais low fi, basicamente apenas voz, violão e gaita. No caso de Bob Dylan, menos é mais. Assim não deixei de me perguntar: será que, se eu estivesse naquele primeiro show onde ele empunhou uma guitarra elétrica, eu também o chamaria de Judas?

SOUNDGARDEN – BADMOTORFINGER

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Quem costuma freqüentar esse blog já deve ter percebido que as bandas de Seattle têm um lugar especial no meu universo pop particular. Badmotorfinger era um dos poucos discos que tinha em vinil, mas ainda não tinha conseguido comprar a versão em CD. Ele foi relançado recentemente e não perdi a chance. O disco não é tão bom quanto seu sucessor, Superunknown, em minha opinião uma das obras-primas da década de 90, mas já mostra todo o potencial dos caras. Além das conhecidas “Outshined”, “Rust Cage” e “Jesus Christ Pose”, o álbum contém outras ótimas faixas como “Somewhere” e “Room A Thousand Years Wide”. Bem melhor que a outra banda do Chris Cornell, o finado Audioslave.

QUEENS OF THE STONE AGE – LULLABIES TO PARALYZE

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Existem poucas bandas hoje em dia em que você pode confiar e comprar um CD cegamente. O Foo Fighters é uma delas. O Queens Of The Stone Age é outra. Lullabies To Paralyze é o quarto disco dos caras, e o primeiro sem o baixista porra-louca Nick Oliveri, e é tão bom quanto os anteriores. A seqüência que vai da faixa 1 até a 8 é perfeita. Depois cai um pouco a qualidade, mas só um pouquinho mesmo, até porque uma das melhores do disco, “Long Slow Goodbye”, é a penúltima do álbum. Mas uma vez Josh Homme chama seus amigos, entre eles Mark Lanegan e Shirley Manson, para mais uma aula de rock ‘n’ roll.

THE CLASH – LONDON CALLING

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Um dos discos clássicos do rock que faltava em minha coleção. Faltava. Nesse álbum, originalmente duplo, o Clash em sua melhor forma mostra que o punk vai bem mais além dos três acordes, colocando na receita pitadas de reggae, ska, rockabilly, numa mistura bem longe de ser intragável. London Calling mantém o bom nível em todas suas 19 faixas, mas algumas acabam se destacando, como a faixa título, “The Guns Of Brixton”, “Death Or Glory”, “I’m Not Down”, “Train In Vain”, entre outras. Ah, e tem a capa, tão clássica como o conteúdo musical.

BLACK CROWES – THE SOUTHERN HARMONY AND MUSICAL COMPANION

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Desde meados da década de 90 essa banda está presente na minha lista de compras, mas só agora adquiri um disco do grupo liderado pelos irmãos Robinson. E para começar bem, nada melhor que The Southern Harmony And Musical Companion, considerado o melhor da banda e presente em diversas listas de melhores discos da década passada. Todo mundo deve conhecer a excelente “Remedy”, que rendeu um clipe com alta rotação nos bons tempos de MTV, mas ainda temos ótimas músicas como “Sting Me” e “Sometimes Salvation”. Para quem curte aquele estilo de rock setentista, é um prato cheio.


WOLFMOTHER – WOLFMOTHER

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Álbum de estréia dessa banda australiana que foi uma das revelações de 2006. Assim como o Black Crowes, o som do Wolfmother é calcado nos anos 70, mas especificamente naquele estilo do Led Zeppelin e do Black Sabbath, credenciais mais que suficientes para correr atrás desse CD. Sons como “Woman”, “Dimension” e “Tales” conquistam de imediato aqueles fãs de bons riffs de guitarra. Ideal para ouvir no volume máximo para deixar seu vizinho louco da vida, principalmente se ele tem o mau gosto como o meu. A capa, no entanto, é bem feiazinha.

GUNS N ROSES – GREATEST HITS

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Coletânea básica do Guns N’ Roses, trazendo músicas dos seus quatro álbuns e do EP de covers The Spaguetti Incident, mais a versão de “Sympathy For The Devil”, que saiu na trilha sonora de Entrevista com o Vampiro. A seqüência inicial, com “Welcome To The Jungle”, Sweet Child O’ Mine”, “Patience” e “Paradise City”, já vale o preço do disco. Mas ainda temos “Civil War”, “Live And Let Die” e “Since I Don’t Have You”, entre outras. Para mim, que não sou o maior fã da banda do mundo, longe disso, é mais que suficiente.

THE KILLS – NO WOW

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

Esse CD estava custando inacreditáveis R$ 5,99 no site das Americanas. Claro que com esse precinho camarada eu não poderia deixar passar essa. The Kills é um duo formado por Allison Mosshart (ou VV para os íntimos) e por Jamie Hince, fazem um rock bem cru e já passaram por aqui há quase dois anos. O forte da banda é mesmo sua vocalista VV. Sabem a Patti Smith? Então, se ela fosse bonita seria como a VV (confira fotos da moça nesse antigo post). A garota transpira rock n’ roll em cada poro de sua pele. Ah, sim, o disco... É bem legal, com destaque para a faixa “Rodeo Town”.

CANSEI DE SER SEXY – CANSEI DE SER SEXY

Photo Sharing and Video Hosting at Photobucket

CSS é a banda brasileira mais badalada lá fora, tanto que conseguiram um contrato com a Sub Pop, a mesma gravadora que revelou o Nirvana. Não se via brasileiros tão hypados assim desde o Sepultura na década passada. No Brasil o álbum de estréia do grupo saiu pela Trama, e o preço também tava bem camarada (R$ 12,49), e não resisti. O som é bem básico, ideal para festas ou ouvir enquanto você dá aquele trato no seu quarto (no meu caso, tentar achar novas combinações para guardar a coleção de gibis). E a própria banda não se leva a sério, ponto para eles.